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TABELA DO CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE A
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P
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J
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V
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E
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D
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GP
|
GC
|
SG
|
%
|
1
|
Corinthians
|
47
|
23
|
14
|
5
|
4
|
43
|
24
|
19
|
68.1
|
2
|
Fluminense
|
45
|
24
|
13
|
6
|
5
|
45
|
25
|
20
|
62.5
|
3
|
Cruzeiro
|
44
|
24
|
12
|
8
|
4
|
33
|
22
|
11
|
61.1
|
4
|
Botafogo
|
39
|
24
|
10
|
9
|
5
|
38
|
28
|
10
|
54.2
|
5
|
Internacional
|
38
|
23
|
11
|
5
|
7
|
28
|
22
|
6
|
55.1
|
6
|
Atlético-PR
|
37
|
24
|
11
|
4
|
9
|
29
|
32
|
-3
|
51.4
|
7
|
Santos
|
35
|
23
|
10
|
5
|
8
|
36
|
30
|
6
|
50.7
|
8
|
São Paulo
|
34
|
24
|
9
|
7
|
8
|
32
|
31
|
1
|
47.2
|
9
|
Palmeiras
|
32
|
24
|
7
|
11
|
6
|
25
|
26
|
-1
|
44.4
|
10
|
Vitória
|
31
|
24
|
7
|
10
|
7
|
31
|
31
|
0
|
43.1
|
11
|
Grêmio
|
30
|
24
|
7
|
9
|
8
|
32
|
30
|
2
|
41.7
|
12
|
Ceará
|
30
|
24
|
7
|
9
|
8
|
19
|
22
|
-3
|
41.7
|
13
|
Guarani
|
30
|
24
|
7
|
9
|
8
|
27
|
33
|
-6
|
41.7
|
14
|
Vasco
|
30
|
23
|
6
|
12
|
5
|
23
|
23
|
0
|
43.5
|
15
|
Flamengo
|
28
|
24
|
6
|
10
|
8
|
23
|
25
|
-2
|
38.9
|
16
|
Avaí
|
25
|
24
|
6
|
7
|
11
|
31
|
39
|
-8
|
34.7
|
17
|
Atlético-GO
|
23
|
24
|
6
|
5
|
13
|
30
|
36
|
-6
|
31.9
|
18
|
Atlético-MG
|
21
|
24
|
6
|
3
|
15
|
29
|
45
|
-16
|
29.2
|
19
|
Goiás
|
21
|
24
|
5
|
6
|
13
|
25
|
43
|
-18
|
29.2
|
20
|
Prudente
|
17
|
24
|
4
|
8
|
12
|
21
|
33
|
-12
|
27.8
|
Atualizado em 23/09/2010 22h00
Com quatro gols de defensores, Flu
goleia o Galo e derruba Luxemburgo
Tricolor faz 5 a 1 no Engenhão, ultrapassa Cruzeiro, retoma o segundo lugar e fica na cola do Corinthians. Atlético-MG segue em antepenúltimo
O céu é logo ali, e o inferno também. Fluminense e Atlético-MG pisaram no gramado do Engenhão na noite desta quinta-feira, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, rodeados de pressão. Três jogos sem vencer de um lado, uma crise de tamanho assustador do outro. Era vencer ou vencer. Venceu o time de melhor campanha. E por goleada. O placar de 5 a 1 para o Tricolor carioca, dono do melhor ataque da competição (45 gols), foi construído na maior parte pelo poder de fogo de defensores. O lateral Carlinhos (duas vezes) e os zagueiros Leandro Euzébio e Gum marcaram. O quinto foi do meia Marquinho, já nos acréscimos. Daniel Carvalho, de falta, fez o gol de honra do Alvinegro mineiro na derrota que causou a demissão de Vanderlei Luxemburgo.
Com a vitória folgada, o Fluminense chega a 45 pontos, tira a vice-liderança das mãos do Cruzeiro, a coloca embaixo do braço e vai atrás do Corinthians, que tem 47 (com um jogo a menos). Mesmo se vencesse, o Galo não sairia da zona do rebaixamento nesta quinta-feira. O time de Luxemburgo somou só quatro pontos nas últimas seis rodadas. Foi derrotado 15 vezes na competição. Ninguém perdeu mais. Os atleticanos têm 21 pontos e estão em 18º. Se demorarem um pouco mais para despertar, correm o risco de acordar na Série B.
As equipes voltam a jogar no próximo domingo. O Fluminense enfrenta o Vitória, às 16h (de Brasília), no Barradão, em Salvador. O Atlético-MG recebe o Grêmio, às 18h30m, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas-MG.
Flu domina, e Galo se esforça
Ele não poderia faltar. Não ele. O único jogador do Fluminense a disputar todas as partidas do Campeonato Brasileiro. Não o craque do time, o bom de bola. Darío Conca ignorou as dores na sola do pé direito e puxou a fila na entrada do campo. O capitão caminhou com cinco pequenos tricolores agarrados em cada braço. Para um time que sofre com o excesso de lesões, um reforço importante. Importância que ficou clara aos 11 minutos. O argentino cobrou escanteio, e o zagueiro Leandro Euzébio subiu bonito para cabecear e fazer o quinto gol dele no Nacional.
O Atlético-MG de Vanderlei Luxemburgo vive fase difícil, mas tem valores. Réver, zagueiro convocado para a Seleção Brasileira, Diego Tardelli, Obina, Daniel Carvalho. O gol sofrido não abateu o Galo. O time respirou fundo, botou a bola no círculo central e foi buscar o empate. Tardelli e Obina pediram jogo, o volante Serginho tentou ajudar na armação, e Daniel Carvalho apareceu. Em jogada individual na entrada da área, sofreu falta e cobrou aos 19. O camisa 10 colocou no canto direito de Rafael, que não conseguiu alcançar: 1 a 1.
Livre das dores musculares, Deco voltou ao time de Muricy Ramalho. O meia luso-brasileiro tocou pouco na bola, não teve eficiência na armação e quase não se aproximou de Rodriguinho e Washington no ataque. Chegou a ouvir algumas vaias dos poucos torcedores presentes no Engenhão. Foi num momento em que o visitante esteve melhor, quando Obina chegou a ter a chance de virar, mas chutou fraquinho da entrada da área.
Com dificuldade para chegar ao gol atleticano na base do toque de bola, os tricolores começaram a arriscar. Em três chutes seguidos de longe, voltou a ficar na frente. Rodriguinho bateu para fora, Conca parou no goleiro, Carlinhos foi à rede. Pela esquerda, o lateral cortou para o meio e disparou. Fábio Costa aceitou, aos 35. Washington quase ampliou, logo depois, mas errou por pouco. Convocado por Mano Menezes, Mariano também quis tentar. Desta vez, Fábio Costa foi bem e espalmou de 'manchete' o chute forte. Primeiro tempo de domínio do Flu, e nível técnico ruim.
Galo tem dois expulsos, e Flu marca mais três
As áreas técnicas do Engenhão cheiravam a título brasileiro nesta quinta-feira. Muricy Ramalho de um lado, tricampeão, Vanderlei Luxemburgo do outro, dono de cinco títulos. Ninguém ganhou mais do que ele. Como o sexto não virá nesta temporada, o treinador tenta evitar, na base do grito, que um rebaixamento fique registrado em seu currículo. Luxa não poupou a voz, gesticulou sem parar, deu bronca. Pediu a Diego Souza que corresse, ocupasse espaços. O meia entrou no lugar de Obina no intervalo. Muricy não deixou barato. Berrou como sempre, lamentou erros de passe, chamou a atenção de todos os setores do time.
Apesar da vantagem, o Flu foi melhor, tentou liquidar a parada. A opção preferencial era a lateral direita. Conca e Deco buscavam cair por aquele lado para ajudar Mariano. Os mineiros tinham um Diego Souza em câmera lenta, com Daniel Carvalho e Tardelli discretos. Neto Berola entrou no lugar do volante Serginho para tentar dar vida ao ataque. Só botou correria.
E a situação do Galo piorou quando Alê derrubou Rodriguinho aos 17 minutos, recebeu o segundo amarelo e foi expulso, deixando o Galo com apenas um marcador de ofício no meio-campo e o Flu com mais espaços. Dois minutos depois da expulsão, o Alvinegro mineiro sofreu um golpe do qual não iria se recuperar. Mariano cruzou para a área, e o zagueiro Gum cabeceou para baixo e fez o terceiro.
Na noite em que três defensores marcaram para o Flu, um atacante parecia incomodado. Washington quer ser o goleador do Nacional. Com dez gols, está a dois de Jonas, do Grêmio. Na segunda chance que teve no jogo, tentou de longe, mas Fábio Costa defendeu. Se não deu para ser matador, o Coração Valente foi articulador. Aos 30, viu Carlinhos fazer fila, se apresentou para tabelar e só curtiu o companheiro fazer um belo gol: 4 a 1.
O Galo foi à lona, não havia mais o que fazer. Se entrou para ser solução, Diego Souza só conseguiu piorar o cenário quando fez falta dura e desnecessária em Carlinhos. E foi merecidamente expulso. Um cartão vermelho melancólico para aquele que é tratado como a maior contratação atleticana na temporada. Chegou a usar a camisa 1. E o ex-jogador do Flu nem viu o seu atual time levar o quinto gol, aos 46, de Marquinho, que substituiu o aplaudido Conca.
O Flu continua firme na briga pelo título, enquanto o Atlético-MG vê sua crise ficar ainda maior. E agora vai tentar escapar da degola sem Luxemburgo, que foi demitido após a goleada.
Atualizado em 23/09/2010 11h20
Mano sobre Neymar: 'Espero que ele volte a chamar a atenção pelo futebol'
Coletiva da convocação da Seleção Brasileira gira em cima da ausência do atacante do Santos. Treinador prefere não estabelecer prazo para volta
Os atos de indisciplina de Neymar nos últimos jogos do Santos no Campeonato Brasileiro e o problema com o técnico Dorival Júnior, que acabou demitido do clube paulista, chamaram a atenção de Mano Menezes. O comandante da Seleção Brasileira preferiu não chamar o atacante para os dois próximos amistosos, em outubro, e disse que espera que o jovem jogador santista reflita sobre o atual momento da carreira.
- Quero deixar bem claro a linha que estamos pensando na condução do trabalho na seleção. Sempre dissemos que o que vai trazer o jogador para a seleção é aquilo que ele produzir dentro do campo. Os últimos momentos (do Neymar) têm sido conturbados. Vamos deixar esses problemas fora da seleção neste momento. Acho importante a mensagem que vamos deixar e que todos tenham bastante claro o que pensamos na Seleção. Não queremos ser mais realistas ou mais duros do que ninguém. Temos muito nítido na nossa mente que o futebol muito bem jogado, brilhante dos últimos meses deva ser a marca principal de um jogador talentoso como Neymar. Se voltar a ser a norma, a regra, o futebol vai trazê-lo de volta à Seleção - disse.
Mano Menezes durante a convocação
(Foto: Douglas/ speedgames.no.comunidades.net)
Mano Menezes preferiu não estabelecer prazos para a volta de Neymar à Seleção Brasileira. Em novembro há um amistoso contra a Argentina, no Qatar.
- A volta do Neymar depende dele. Se falamos tudo o que falamos espero mesmo que seja circunstancial, a fase. E que ele volte a chamar a atenção pelo que ele chamou até o momento. Espero que ele volte a chamar a atenção pelo futebol, pela capacidade de decisão, por tudo o que o trouxe para a seleção principal comigo.
Mano Menezes disse que não chegou a conversar com o técnico Dorival Júnior para saber todos os fatos que geraram o problema com Neymar nas últimas semanas. O treinador queria ouvir os pensamentos do companheiro de profissão, mas a demissão de Dorival do Santos atrapalharam os planos.
- Minha conversa com o Dorival não seria de conselhos nem daqui para lá e nem de lá para cá. Conselho é uma complicada de se dar não fazendo parte de forma integral de qualquer situação. A minha conversa seria para ter conhecimento de todos os fatos. Como técnico sei que nem todos os fatos são tornados públicos, mas o que acontece internamente pode explicar muita coisa. A conversa não aconteceu por circunstâncias. Não quero entrar mais fundo na análise porque vimos do lado de fora. Como técnico da seleção sou perguntado sobre esse assunto e preciso me posicionar. Não posso fugir de todas as questões e tenho o cuidado de não passar dos limites.
Neymar fez parte da lista de convocados de Mano Menezes para a primeira partida da Seleção após a disputa da Copa do Mundo na África do Sul e se tornou um dos símbolos do processo de renovação apresentado pelo treinador. O jogador, inclusive, foi um dos destaques da equipe que venceu os Estados Unidos por 2 a 0, em Nova Jérsei. Naquela ocasião, o atacante do Santos deixou a sua marca, e Alexandre Pato fez o outro.
O problema de Neymar com Dorival Júnior estourou no dia 15 de setembro durante a partida contra o Atlético-GO, no Serra Dourada. O jogador ficou irritado por ter sido preterido na cobrança de um pênalti e acabou se desentendendo com o treinador, soltando vários palavrões. Para não perder o comando, o comandante do Santos afastou o atleta por tempo indeterminado, deixando o fora do jogo diante do Guarani, no último fim de semana. Porém, na última terça-feira, o Dorival foi demitido por não relacionar o garoto para o clássico contra o Corinthians.
Atualizado em 23/09/2010 17h04
PowerPoint 'decide' clássico da Vila
Zagueiro Paulo André, autor do gol da vitória corintiana sobre o Santos, revela que a jogada decisiva foi treinada somente no computador
Por SPEEDGAMES.NO.COMUNIDADES.NET Minas Gerais
O clássico da Vila Belmiro, entre Santos e Corinthians na quarta-feira à noite, foi decidido por um programa de computador. Autor do gol que decretou a vitória do Timão por 3 a 2, o zagueiro Paulo André revela que a jogada que resultou em bola na rede foi treinada no “PowerPoint”, ferramenta utilizada para exibir apresentações gráficas.
O lance (assista ao lado) começou na ponta esquerda, após uma falta de Rafael Caldeira em Jorge Henrique. Quando todos esperavam o chuveirinho, Roberto Carlos rolou para trás para o mesmo Jorge Henrique. O atacante olhou para a área e cruzou com força, bem aberto, procurando Danilo. O meia recebeu, em posição de impedimento é verdade, dominou e devolveu para a pequena área. Lá, Paulo André, completamente livre de marcação, só testou para o gol.
Jogada ensaiada? Sim. Mas não no campo.
- O Adilson (técnico) nos dá várias opções no treino, mas aquela ali a gente só treinou no PowerPoint. Ele só exibiu para nós e conseguimos executar bem - conta o zagueiro.
Paulo André corre para comemorar o gol que decidiu o clássico (Foto: Douglas / SpeedGames.no.comunidades.net)
O Adilson nos dá várias opções, mas aquela a gente só treinou no PowerPoint"
Paulo André
Substituto de Chicão, que recupera-se no departamento médico, Paulo André vem dando conta do recado e, na Vila, fez mais uma boa atuação.
- A qualidade do nosso elenco é nítida. Dificilmente o Adilson consegue repetir uma escalação, mas quem entra mantém o padrão, a qualidade tem sido constante. Principalmente no nosso meio-campo. Acho que isso é o maior trunfo do Corinthians. Hoje em dia com todos os times observando o que fazemos nos jogos, é difícil fazermos as mesmas jogadas todos as partidas. E essa criatividade está nos ajudando.
A vitória sobre o Santos foi a terceira do Corinthians como visitante. Antes, só havia batido o Grêmio no Olímpico e o Fluminense no Engenhão. No próximo domingo, mais um desafio.
- Para almejar ser campeão, era preciso vencer fora. E fizemos isso principalmente contra adversários diretos, como Fluminense e Santos. Agora temos uma pedreira, que é o Internacional em Porto Alegre, e vamos ao Sul para buscar mais um bom resultado. Vamos atrás desse título brasileiro. A nossa torcida merece essa conquista no ano do centenário.